quinta-feira

Um cigarro e um escarro, por favor!

Sóbrio amor...
Não é por ti que choro.
Aliás nem sei por quem. 
Só espero pelo açoite,
Que virá no meio da noite,
Me castigar tirando a dor.

Tão sublime dor que me instiga,
Me faz viver, me faz mulher,
Me faz querer mais um cigarro,
Talvez até mais um escarro,
Pra vociferar as palavras engasgadas
E minhas amídalas inflamadas.

Nesses versos mesquinhos
Revelei minha face vil, viu?
Falei sobre a elegância dos cigarros
E mostrei a podridão da mente.
Sem esquema de rimas ou delírios.
Uma poetisa analfabeta.

Você já devia saber.





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Alexia Zappalá

Um comentário:

  1. Voce me roubou o medo e eu é que fui para a prisão!Que injustiça não?essa coleira eletornica,liberte-me se for capaz!

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