Eita, quanta saúde
Olha o tamanho na menina
Sua vida, sua virtude
Sua mocidade, minha cobiça.
Eita, que me tira o sono
De imaginar, me sinto forno,
E ainda nem é outono,
De desejar, os teus contornos.
Me ajuda a ser insone
Me ajuda a compor
Me traz a sorte, como Alcione.
Me faz a morte, ou torpor.
Eita! Que faz-me a surdez
Ao ouvir seus cantos, encantos
Que me faz seguir, sua trilha
Escalar o monte
Surgirei ereto e ereita
E não serei coerente a alteração evidente
Ao se descontrolar
Ao se harmonizar, e profanamente profanar
Sentir o que se sente, não emoção, não! É sim!
Regado emoção, sem jargão, ou safanão, nem rimar com coração
Ao perder a razão,
Até recobrar.
E me recompor...
Eita!
(Everton Ferreira)
Sempre soube que você era "poetero"! Parabéns mano, linguagem bacana!
ResponderExcluirAbraço!