sexta-feira

Lá vem o ano do tigre



Nada me deixa mais descontente
Do que perder aquilo que não ganhei.
Antes sem mim, nas suas fotos contente
Olho imagino, contigo sonhei.

Queria o passado apagar
Esperança ao me explicar
Me sentisse sendo imaterial
Que me desejasse ao ser real.

Real que peca e vive,
Que sente e deseja ser sentido
Com humor em declive
Ao ver mais um amor perdido.

Fui eu que perdi.
Deixei de ganhar
Fechei os olhos, esqueci
privado de amar.

Contudo, em sonho, nada disso tive.
Ainda que vistas, agora são fotos apagadas,
Assim, promete o ano do tigre,
E suas falhas, enfim serão mudadas.


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