quinta-feira

Só mais um pouco de poesia



Levo um pouco de poesia no meu palavrório...

(Em homenagem especial ao amigo Tom, que partilha da alma de escritor e me fez voltar a escrever)

Minhas ideias são geralmente duras, é o que se acha quando se enxerga a vida sem deixar de sentir. Sempre escrevi pra desafogar as ideias, desabafar com papel e caneta, todas as palavras presas na minha cabeça. Mas nem tudo é de fácil digestão, então dançm ela, aceite ou refute. No fim todo escritor, de enciclopédias ou de botequim, nada mais é do que alguém afim de dialogar com o mundo... Seja em estrofes e versos, parágrafos e linhas ou blocos binários.

Nesta jornada de celulose e tinta, somos nossos próprios Don Quixotes, criamos nossos próprios dragões do dia-a-dia, decidimos quando e como enfrentá-los, resgatamos nossa idealizada Dulcinéa nas costas de qualquer pangaré mal desenhado. E no fim das contas tal é a liberdade que se for de nossa vontade, decapitamos nossa amada e nos sentamos ao lado de nossos problemas numa taberna a beira da estrada, tendo por companhia apenas aqueles que resistiram até esta etapa da história.

E como toda história ela esta cheia de opiniões e mazelas do autor, nossas palavras marcadas no papel ou representadas vetorialmente na tela de um computador são nada mais do que o nosso vomito social, nossas verdades imaginarias e desvarios conscientes, por mais pesada que seja essa metáfora utilizada, também dizemos umas coisas bonitas pra que seja devidamente engolida e superada. Pois a história é como a vida, cada pequeno momento de felicidade nos faz esquecer anos de tormenta que levamos a alcança-lo.

Logo deixo aqui meu desabafo...

"Raros são aqueles que buscam
Conteúdo ao invés de estética
Pros que querem bonitos versinhos
Deixo aqui está vazia dialética"

Não escrevo tão bonito quanto Chico Buarque, não sou tão critico quanto Arnaldo Jabor... Mas penso mais Paco do que ninguém!

Via@ Paco Leiva

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